Há uns dias deparei-me algures num site com algo deveras curioso…
O autor defendia a Geração Espontânea, e acreditava que estamos cada vez mais perto “de descobrir o mistério” da Abiogénese.
Uns parágrafos abaixo, encontro uma frase do tipo: “o conceito de Abiogénese em si é perfeitamente plausível”.
Hein? Abiogénese é plausível?
Dito assim até parece que este misterioso (para usar a expressão do autor) processo apresenta evidências suficientes que o sustentem. Parece mesmo que já foi observado, testado, comprovado… Pois é, mas não foi. *
Não existem mesmo evidências de que “vida” possa surgir espontaneamente de “não-vida”.
Ok, a ciência ainda não tem os dados todos, o conhecimento vai aumentando progressivamente, … Tudo bem!
Mas então porquê afirmar certas coisas quase como um dogma, se afinal nem sequer temos evidências que as suportem? Comprometimento moral…? Não devíamos permitir que isso atrapalhasse a forma como se faz ciência.
* Sobre a Experiência de Miller-Urey: aqui e aqui.
2009/12/01
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