por Edite Jesus
Nos nossos dias o conceito de beleza está fortemente ligado ao mercado de consumo: televisão e revistas metralham-nos ideais de beleza e corpos perfeitos.
Acontece que a maioria dos comuns mortais está muito distante destes ideais e começa, assim, uma corrida desenfreada para alcançá-los sem olhar a meios e sem medir esforços. Chega a colocar-se em risco a própria saúde nesta busca louca.
Porquê? Afinal o que é que se procura? Até que ponto se pretende a atenção e aceitação dos outros?
Depois de se atingir os objectivos que – se acreditava – nos fariam mais bonitos e felizes, continuamos insatisfeitos. Descobrimos que o problema é a insatisfação, o vazio.
Onde está o problema? O Homem é um ser trino, um todo: espírito (coração, consciência), alma (razão, intelecto, vontade) e corpo [ler I Tessalonicences 5:23]. É importante dar prioridade à ordem estabelecida: espírito, alma e corpo. Regra geral, as pessoas invertem a ordem e colocam em primeiro lugar o corpo.
Como cristã, acredito que o Homem é um ser criado por Deus, à Sua imagem e semelhança (Génesis 1:26, 27). É um espírito, tem uma alma e habita num corpo. O seu ‘eu’ é o espírito, que é imaterial. O corpo é apenas a habitação que permite o seu verdadeiro ser viver neste planeta.
Na maioria das vezes as pessoas procuram resoluções externas quando os verdadeiros problemas são internos. Cuidam do físico ignorando o interior – o imaterial, ou espiritual.
A cultura de beleza na nossa sociedade é ditada pela moda e pelo mercado de consumo, logo é momentânea, fictícia e inconstante. Então, onde encontrar felicidade?
Presente na adoração ao Criador, na contemplação da grandeza da Sua criação, na inspiração, na paz, na liberdade, no ver, ouvir, partilhar...
A felicidade é um sentimento, e são os sentimentos a voz mais elevada do coração.
Adaptado de “Beleza e Felicidade”
2010/02/02
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário