2010/03/17

SERÁ QUE SOU JUSTO?

Cada vez mais, percebo que quando falo de ser justo perante Deus não estou a falar a mesma linguagem de quem me está a ouvir. Há pelo menos duas abordagens: (1) aquele para quem ser justo significa simplesmente seguir a sua consciência e os padrões de moralidade da sociedade onde se insere, (2) o que diz que ser justo é ‘cumprir os 10 mandamentos’.
O primeiro não tem em conta Deus; o segundo acredita mas têm uma visão incorrecta do que Ele quer de nós.

A definição da nossa justiça de que falo não é nenhuma das duas.

(1)
O que estas pessoas afirmam é: sou justo, sou correcto, faço o que Deus quer mas não porque Ele quer. Faço-o porque a minha consciência assim o dita. Faço porque foi assim que me ensinaram, porque acho certo. Não porque tenho medo de um castigo divino.

Para esta pessoa Deus não importa, mas, se Ele existe, será que ela o agrada?
Não. Porquê? Porque diante de Deus não é a esmola que tu dás, não é o não mentires, não roubares, respeitares os outros, etc. que te torna justo.

Não é por sermos ‘bons’ aos olhos desta sociedade que somos ‘bons’ aos olhos de Deus. É bom ser-se correcto para com os outros, procurar-se ser íntegro. É óptimo, e já era meio caminho andado para um mundo melhor. Mas para Deus isso não chega. Aos olhos dele o padrão exigido é a perfeição moral.

(2)
Estas pessoas têm uma visão diferente. Para elas Deus existe, mas entendem que é através das suas boas acções que o podem agradar.
Todos somos como o imundo, todas as nossas justiças como trapo da imundície (ler Isaías 64:6)

A questão é que, por mais que façamos, ser justo perante Deus pelos nossos esforços é coisa que nenhum de nós consegue, porque significa ser perfeito. E agora?

Então, é pela fé em Jesus, o meu Substituto, que me torno justa aos olhos de Deus (justificados pela fé temos paz com Deus, através de Jesus – Romanos 5). Porque Deus olha para mim através dele, que foi o único que cumpriu a Lei de Deus na perfeição e que por me amar levou o castigo que era suposto eu levar.

Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (ler II Coríntios 5:21)
Deus dá prova do seu amor para connosco: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores. (ler
Romanos 5:8)
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Então o que é ser justo perante Deus? A resposta é simples: é ser perfeito.
‘Ok, isso não é possível. O teu Deus é injusto porque te pede uma coisa que sabe que não podes dar.’


Não, Ele é Justo e Justificador do que tem fé em Jesus (ler Romanos 3:26). Deu-me a solução, só preciso aceitá-la.
As obras têm valor enquanto fruto da fé, fruto do amor que Ele colocou no meu coração, não como meio de chegar à salvação ou de comprar o céu.

1 comentário:

  1. Esse é o grande conflito que as religiões impuseram nas pessoas, pois esses enviados do diabo ao longo de muitas gerações afirmaram que se fossemos bons eramos de Deus se fossemos maus, Deus iria nos castigar.
    Seu é amor é tão imensurável que nos tornou justos perante Sua perfeição, através do sacrifício do Senhor Jesus, afim de que pudéssemos ter acesso direto ao Seu santuário e Sua presença, Bendito seja Seu nome para sempre!

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