2009/10/24

TRANSFORMAÇÕES GRADUAIS

Como surgiu a vida?
A resposta de Darwin é que ocorreram transformações graduais de um início simples, de entidades primordiais suficientemente simples para terem surgido por acaso. Cada mudança sucessiva no processo evolutivo gradual foi suficientemente simples para, relativamente à mudança anterior, ter acontecido por acaso. (realce meu; Richard Dawkins, The Blind Watchmaker)
** Consulta “Há ou não fé no acaso?”, em Factos


Mesmo discordando do pressuposto inicial de que a vida surgiu do acaso, passemos às transformações graduais.

Há que responder a duas questões:
1. Como aconteceram?
2. Que registos temos?


1. Como aconteceram?
O Neo-darwinismo admite que as mutações genéticas são responsáveis pela origem dos órgãos e sistemas biológicos.
Poderá uma mutação criar alguma coisa?

As mutações são devastadoramente negativas. Além disso, embora possam haver mutações benéficas que possam ser vantajosas em dadas situações, até hoje não se conhece nenhuma que aumente a informação.
As mutações não podem explicar as mudanças em larga escala nos organismos que vemos na história da vida. Como é que mutações explicam macroevolução?

“Supor que este acontecimento aleatório pudesse reconstruir mesmo um único órgão complexo como um fígado ou rim é mais ou menos tão razoável como supor que um relógio melhor pode surgir se se atirar um velho contra a parede” (Phillip Johnson, Darwin on trial).

“Ironically, mutation shows the opposite of what evolutionism teaches: in real life random mutation is the villain and not the hero.”
(Ironicamente, as mutações mostram o oposto do que o evolucionismo ensina: na vida real as mutações aleatórias são o vilão e não o herói.)

2. Que registos temos?
Uma característica do registo fóssil é que a maioria dos taxon aparece de forma abrupta. Não são guiados por uma sequência de precursores, sofrendo modificações quase imperceptíveis como Darwin acreditava… Este fenómeno torna-se mais universal e intenso à medida que se sobe nas categorias taxonómicas. (George Simpson, paleontólogo de Harvard)

De acordo com Stephen Jay Gould (evolucionista, paleontólogo de Harvard), a história da maioria das espécies fossilizadas inclui duas características incoerentes com o gradualismo:
1) Estase. A maioria das espécies aparece nos fósseis de forma muito semelhante à época em que desaparecem.
2) Aparecimento repentino. Uma espécie aparece de uma vez e plenamente formada, não gradualmente mediante a transformação dos ancestrais.

Gould admite que aparecem de repente, completamente formados e permanecem iguais até à extinção — exactamente o que encontraríamos se a criação fosse verdadeira.
Então pergunto: como é que isto contraria a criação e evidencia a evolução gradual?

Porque é que cada extracto geológico não está cheio desses elos intermediários? É certo que a geologia não revela essa cadeia orgânica gradual, e essa talvez seja a mais óbvia e grave objecção que pode ser colocada em relação à minha teoria. (Charles Darwin)

Essas transformações graduais previstas por Darwin não deveriam deixar um registo estrondosamente claro, indubitável?
“Lá vêm estes outra vez com os elos perdidos!” É verdade, podemos ser chatos com esta história, mas é porque temos motivos para isso.

Darwin sabia que era perigoso estender a selecção natural para as diferenças entre grandes grupos de organismos. No seu tempo o registo fóssil não mostrava as transições graduais, mas descobertas posteriores podiam preencher as lacunas…
“O padrão que nos foi mandado encontrar nos últimos [120] anos não existe. As espécies simplesmente aparecem num dado ponto do tempo geológico, persistem sem sofrer modificações por alguns milhões de anos e então desaparecem.” (Niles Eldridge, paleontólogo do Museu Americano de História Natural de New York).

No fim de tudo isto, como surgiu a vida? Acaso e transformações graduais?

3 comentários:

  1. Realmente a evidência do registo fóssil grita "Criação". A fase onde a abundância de fósseis intermédios deveria ser maior, é precisamente onde eles não existem.

    Mas os evolucionistas lá vão fazendo os leigos acreditarem que o registo fóssil comprova a evolução.

    Cabe-nos a nós denunciarmos isso. Continua o bom trabalho ;)

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  2. Tudo o que está aqui escrito pode ser refutado pela ciência moderna.
    Boa noite.

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