2010/06/02

O ABORTO E SITUAÇÕES LIMITE

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Casos de violação e/ou de risco de vida para a mãe são dois argumentos por vezes utilizados para a defesa do aborto. Há que frisar que os abortos não são maioritariamente realizados por estes motivos (ver gráfico abaixo), por isso não há legitimidade para generalizá-lo, torná-lo abrangente, por estas razões.
Mesmo que estes fossem os principais motivos não tornariam o acto moralmente aceitável. O valor inerente à vida humana não é alterado em prol das circunstâncias.
Adaptado de: www.abortionno.org/Resources/fastfacts.html

Contudo, também é importante dizer que estas questões são sempre difíceis, e não cabe a quem está de fora categorizar as coisas. Quando a mãe corre risco de vida com a gravidez é difícil ter que optar por salvar uma vida em favor de outra, tal como pode acontecer num incêndio o bombeiro ter que optar entre resgatar uma criança em vez da mãe. Isto não diz nada sobre a validade moral do aborto.

Ou seja, este argumento não é honesto. Não são estes os motivos pelos quais se aborta, e, além disso, não nos dizem nada sobre o aborto ser certo ou errado.

Voltando à ideia inicial desta série de posts – e para concluir – sublinho mais uma vez:
A escravatura era mais aceitável porque, na época, muitas pessoas diziam que os escravos não eram seres humanos? Então, o aborto é mais aceitável porque hoje muitas pessoas dizem que o feto não é um ser humano?
Se continuas a defender o aborto como moralmente aceitável, porque é que achas errado matar recém-nascidos? A partir de quando passa a ser errado matar a criança? Quem tem o direito de marcar um limite?
Podes responder coerentemente a estas questões sem te retractares em relação ao aborto?

Quais as diferenças que justificam um tratamento diferente para as crianças ainda não nascidas?

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